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O Desejo de Jesus: A Última Ceia

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O prazer de Cristo em comer com seus amigos é evidente na Escritura. Nosso Senhor Jesus demonstrou, em várias oportunidades, que tinha alegria em manter um relacionamento próximo com seus amigos ao redor da mesa. Ele, o Deus encarnado, não se distanciava da convivência com seus discípulos; antes, encontrava na mesa um ambiente oportuno para o ensino, o consolo e a expressão do amor. Ao longo dos evangelhos, vemos que Jesus não apenas participava de refeições, mas as usava como ocasião para manifestar sua graça. Ele se sentava à mesa com pecadores, com publicanos, com seus discípulos (cf. Mt 9.10; Mc 2.15-16; Lc 5.29-32), com amigos íntimos como Lázaro, Marta e Maria (Jo 12.1-2), e até com fariseus (Lc 7.36-50). A mesa era um lugar importante no ministério de Jesus. Para os judeus do primeiro século, partilhar uma refeição era um ato muito significativo. Sentar-se à mesa com alguém era um gesto de amizade e aliança. Um judeu não convidava qualquer um para sua mesa — apenas amigos ...

Vitrola Quebrada

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Vitrola Quebrada, você já se sentiu assim? Como um papagaio que só repete e repete a mesma coisa, e parece que ninguém ouve, ninguém entende, ninguém atende. Muitas vezes oramos, clamamos e suplicamos por um pedido específico, e parece que o Senhor não está nos ouvindo. Nosso clamor não parece chegar aos Seus ouvidos; parecemos apenas uma vitrola quebrada repetindo a mesma coisa em uma casa vazia. Mas a Palavra do Senhor nos diz que Ele nos ouve. E que Ele age para que todas as coisas cooperem para o nosso bem, sejam elas doces ou amargas, fáceis ou difíceis, sucesso ou adversidades. Tudo Ele age para nos conduzir ao propósito de nosso chamado e salvação: sermos semelhantes ao Seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. Sim, Deus nos ouve... Mas será que nós o ouvimos? Precisamos parar de arranhar a agulha no disco e silenciar nosso coração em solitude e devoção para ouvi-lo e vê-lo em Sua glória e majestade. Contemplá-lo em Seu ato de amor por nós na Cruz de Cristo Jesus e ser saciados pel...

O Amor Faz!

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O primeiro e maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas. Mas como amamos a Deus? Como este amor que temos por Deus é demonstrado em nossas vidas? Sabemos primeiramente, que só podemos amar a Deus, porque ele nos amou primeiro e nos resgatou de nossa escravidão do pecado através da redenção de Cristo. E assim nosso amor é a resposta por tão maravilhosa graça e salvação que recebemos. Portanto, deveria ser nosso amor por Deus a coisa mais intensa em nossa vida, como a própria Bíblia nos diz, “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento” (Lucas 10.27). Porém, há um problema: o que entendemos por amor. Muitos cristãos dizem que amam a Deus, mas fica nítido que Deus não é a prioridade em suas vidas, e estes mesmos não desejam servi-lo, buscá-lo e adorá-lo. Não fazem nada para Deus, e negligenciam os momentos de adoração individual e comunitária, e não amam a obra do Senhor. Ou são acomodados, ou suas prioridades são tão ego...

Halloween ou Reforma Protestante?

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    “ E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente , para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus . ” (Romanos 12.2)   A Reforma Protestante deu-se início no dia 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero fixou na porta da capela de Winttenberg noventa e cinco teses, as quais criticavam o que a igreja tinha se tornado. Naquela época a igreja cristã tinha se tornado uma mera religião baseada na justiça pelas obras. A salvação era vendida em praça pública, e era exigido das pessoas a compra de indulgências para se livrarem da condenação. Além de milhares de ensinamentos não bíblicas que vieram a se tornar tradição dos cristãos, entre eles, várias superstições e medos com respeito a morte, demônios, etc.   Assim, a Reforma Protestante do Século XVI foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou disto...

A Cidadania do Cristão

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“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus.” (Filipenses 1.27-28 – NVI)         Paulo, em Filipenses 1.27, exorta a igreja a exercer “a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cr isto” . Algumas traduções para o português não utilizam o termo “cidadania”, traduzindo o verbo grego πολιτευομαι ( politeuomai) pelo termo “viver” em sua forma imperativa: “ Vivei … de modo digno do evangelho” (ARA). Porém, este verbo é relacionado à política e significa “ter um comportamento condizente com sua condição de cidadão” [1] . Portanto, Paulo aqui está...