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Uma Igreja cheia do Espírito

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Os Moravianos, também conhecidos como Unitas Fratrum (Unidade de Irmãos), eram cristãos refugiados da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), oriundos da Morávia e de outras regiões, que se abrigaram na propriedade de Nicolau von Zinzendorf, em Herrnhut (“cabana do senhor”). No dia 13 de agosto de 1727 esses irmãos foram tomados pelo poder do Espírito durante o culto daquele dia e iniciaram um relógio de oração que durou 100 anos. Como fruto desse despertar do Espírito, em 1791 (64 anos depois), já haviam enviado cerca de 300 missionários. Eles tinham como lema: “Nosso Cordeiro venceu; vamos segui-lo!” Uma igreja cheia do Espírito também nos é descrita em Atos 4.23-35 . Na ocasião, após serem soltos, Pedro e João procuraram os irmãos e lhes contaram tudo o que os principais sacerdotes e anciãos haviam dito. Unânimes então, os irmãos ergueram a voz a Deus, reconhecendo sua soberania, relembrando as Escrituras e orando pela propagação do Evangelho com ousadia. O lugar onde estavam treme...

A Vida na Graça

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  Hebreus 4.14–16:   14 Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.  15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.  16 Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno. Introdução           Pensemos sobre aquele dia em que todos compareceremos diante do Senhor. Um dia em que cada pensamento, cada palavra e cada ação serão examinados com justiça perfeita. Imagine sua vida inteira passando diante do olhar santo de Deus — pecado por pecado, sem que nada fique oculto. S uponha que pequemos apenas três vezes por dia (o que já seria surpreendentemente pouco). Ao final de um ano, teríamos cometido mais de mil pecados; em uma vida de 60 anos, seri...

O Desejo de Jesus: A Última Ceia

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O prazer de Cristo em comer com seus amigos é evidente na Escritura. Nosso Senhor Jesus demonstrou, em várias oportunidades, que tinha alegria em manter um relacionamento próximo com seus amigos ao redor da mesa. Ele, o Deus encarnado, não se distanciava da convivência com seus discípulos; antes, encontrava na mesa um ambiente oportuno para o ensino, o consolo e a expressão do amor. Ao longo dos evangelhos, vemos que Jesus não apenas participava de refeições, mas as usava como ocasião para manifestar sua graça. Ele se sentava à mesa com pecadores, com publicanos, com seus discípulos (cf. Mt 9.10; Mc 2.15-16; Lc 5.29-32), com amigos íntimos como Lázaro, Marta e Maria (Jo 12.1-2), e até com fariseus (Lc 7.36-50). A mesa era um lugar importante no ministério de Jesus. Para os judeus do primeiro século, partilhar uma refeição era um ato muito significativo. Sentar-se à mesa com alguém era um gesto de amizade e aliança. Um judeu não convidava qualquer um para sua mesa — apenas amigos ...

Vitrola Quebrada

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Vitrola Quebrada, você já se sentiu assim? Como um papagaio que só repete e repete a mesma coisa, e parece que ninguém ouve, ninguém entende, ninguém atende. Muitas vezes oramos, clamamos e suplicamos por um pedido específico, e parece que o Senhor não está nos ouvindo. Nosso clamor não parece chegar aos Seus ouvidos; parecemos apenas uma vitrola quebrada repetindo a mesma coisa em uma casa vazia. Mas a Palavra do Senhor nos diz que Ele nos ouve. E que Ele age para que todas as coisas cooperem para o nosso bem, sejam elas doces ou amargas, fáceis ou difíceis, sucesso ou adversidades. Tudo Ele age para nos conduzir ao propósito de nosso chamado e salvação: sermos semelhantes ao Seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. Sim, Deus nos ouve... Mas será que nós o ouvimos? Precisamos parar de arranhar a agulha no disco e silenciar nosso coração em solitude e devoção para ouvi-lo e vê-lo em Sua glória e majestade. Contemplá-lo em Seu ato de amor por nós na Cruz de Cristo Jesus e ser saciados pel...

O Amor Faz!

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O primeiro e maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas. Mas como amamos a Deus? Como este amor que temos por Deus é demonstrado em nossas vidas? Sabemos primeiramente, que só podemos amar a Deus, porque ele nos amou primeiro e nos resgatou de nossa escravidão do pecado através da redenção de Cristo. E assim nosso amor é a resposta por tão maravilhosa graça e salvação que recebemos. Portanto, deveria ser nosso amor por Deus a coisa mais intensa em nossa vida, como a própria Bíblia nos diz, “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento” (Lucas 10.27). Porém, há um problema: o que entendemos por amor. Muitos cristãos dizem que amam a Deus, mas fica nítido que Deus não é a prioridade em suas vidas, e estes mesmos não desejam servi-lo, buscá-lo e adorá-lo. Não fazem nada para Deus, e negligenciam os momentos de adoração individual e comunitária, e não amam a obra do Senhor. Ou são acomodados, ou suas prioridades são tão ego...

Halloween ou Reforma Protestante?

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    “ E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente , para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus . ” (Romanos 12.2)   A Reforma Protestante deu-se início no dia 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero fixou na porta da capela de Winttenberg noventa e cinco teses, as quais criticavam o que a igreja tinha se tornado. Naquela época a igreja cristã tinha se tornado uma mera religião baseada na justiça pelas obras. A salvação era vendida em praça pública, e era exigido das pessoas a compra de indulgências para se livrarem da condenação. Além de milhares de ensinamentos não bíblicas que vieram a se tornar tradição dos cristãos, entre eles, várias superstições e medos com respeito a morte, demônios, etc.   Assim, a Reforma Protestante do Século XVI foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou disto...

A Cidadania do Cristão

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“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus.” (Filipenses 1.27-28 – NVI)         Paulo, em Filipenses 1.27, exorta a igreja a exercer “a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cr isto” . Algumas traduções para o português não utilizam o termo “cidadania”, traduzindo o verbo grego πολιτευομαι ( politeuomai) pelo termo “viver” em sua forma imperativa: “ Vivei … de modo digno do evangelho” (ARA). Porém, este verbo é relacionado à política e significa “ter um comportamento condizente com sua condição de cidadão” [1] . Portanto, Paulo aqui está...