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Por que Sofremos?

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O Timothy Keller, em seu livro “ Caminhando com Deus em meio à dor e ao sofrimento ” , afirma que as pessoas hoje “ estão bem menos preparadas para lidar com o sofrimento e bem mais traumatizadas por ele ”. Ele afirma que uma das razões para isso é a visão secular sobre o sofrimento, que o considera um mero acaso, um acidente que atrapalha a busca pelo prazer, felicidade e liberdade, e por isso deve ser evitado e negado, pois não há nenhum propósito no sofrer. O problema dessa visão é que não prepara as pessoas para enfrentar o sofrimento, pois elas vivem em uma fuga dele, levando-as a buscarem um suposto “conto de fadas” idólatra, que idealiza uma vida perfeita, cheia de prazeres, felicidade, riquezas materiais, e isenta de dores. Mas se o sofrimento não é mero acaso, por que sofremos? Eis aí cinco razões: A primeira razão e o principal motivo do sofrimento é “o pecado” . Aqui, primeiramente, não me refiro aos pecados individuais de cada um (que pelas suas consequências ca

Vitrola Quebrada

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Vitrola Quebrada, você já se sentiu assim? Como um papagaio que só repete e repete a mesma coisa, e parece que ninguém ouve, ninguém entende, ninguém atende. Muitas vezes oramos, clamamos e suplicamos por um pedido específico, e parece que o Senhor não está nos ouvindo. Nosso clamor não parece chegar aos Seus ouvidos; parecemos apenas uma vitrola quebrada repetindo a mesma coisa em uma casa vazia. Mas a Palavra do Senhor nos diz que Ele nos ouve. E que Ele age para que todas as coisas cooperem para o nosso bem, sejam elas doces ou amargas, fáceis ou difíceis, sucesso ou adversidades. Tudo Ele age para nos conduzir ao propósito de nosso chamado e salvação: sermos semelhantes ao Seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. Sim, Deus nos ouve... Mas será que nós o ouvimos? Precisamos parar de arranhar a agulha no disco e silenciar nosso coração em solitude e devoção para ouvi-lo e vê-lo em Sua glória e majestade. Contemplá-lo em Seu ato de amor por nós na Cruz de Cristo Jesus e ser saciados pel

O Amor Faz!

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O primeiro e maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas. Mas como amamos a Deus? Como este amor que temos por Deus é demonstrado em nossas vidas? Sabemos primeiramente, que só podemos amar a Deus, porque ele nos amou primeiro e nos resgatou de nossa escravidão do pecado através da redenção de Cristo. E assim nosso amor é a resposta por tão maravilhosa graça e salvação que recebemos. Portanto, deveria ser nosso amor por Deus a coisa mais intensa em nossa vida, como a própria Bíblia nos diz, “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento” (Lucas 10.27). Porém, há um problema: o que entendemos por amor. Muitos cristãos dizem que amam a Deus, mas fica nítido que Deus não é a prioridade em suas vidas, e estes mesmos não desejam servi-lo, buscá-lo e adorá-lo. Não fazem nada para Deus, e negligenciam os momentos de adoração individual e comunitária, e não amam a obra do Senhor. Ou são acomodados, ou suas prioridades são tão ego

Halloween ou Reforma Protestante?

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    “ E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente , para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus . ” (Romanos 12.2)   A Reforma Protestante deu-se início no dia 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero fixou na porta da capela de Winttenberg noventa e cinco teses, as quais criticavam o que a igreja tinha se tornado. Naquela época a igreja cristã tinha se tornado uma mera religião baseada na justiça pelas obras. A salvação era vendida em praça pública, e era exigido das pessoas a compra de indulgências para se livrarem da condenação. Além de milhares de ensinamentos não bíblicas que vieram a se tornar tradição dos cristãos, entre eles, várias superstições e medos com respeito a morte, demônios, etc.   Assim, a Reforma Protestante do Século XVI foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou distorcidas pela Igreja

A Cidadania do Cristão

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“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus.” (Filipenses 1.27-28 – NVI)         Paulo, em Filipenses 1.27, exorta a igreja a exercer “a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cr isto” . Algumas traduções para o português não utilizam o termo “cidadania”, traduzindo o verbo grego πολιτευομαι ( politeuomai) pelo termo “viver” em sua forma imperativa: “ Vivei … de modo digno do evangelho” (ARA). Porém, este verbo é relacionado à política e significa “ter um comportamento condizente com sua condição de cidadão” [1] . Portanto, Paulo aqui está preocupado com a cidadania do Cri