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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Perdão pleno e gratuito

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“Errar é humano” diz o ditado popular, utilizado por nós como um analgésico para o sentimento de culpa e frustração quando falhamos. Mas, apesar de nossa vida efêmera aqui na terra ser marcada por nossos erros e pecados, o homem não foi criado para “errar”. Na Bíblia, uma das definições de pecado é “errar o alvo”, não podendo ser este “alvo” (do homem) o próprio pecado. A própria culpa que sentimos quando pecamos, nos mostra que apesar da natureza humana ter se tornado pecaminosa, necessitamos de perdão e redenção! O erro e o pecado se tornaram uma realidade na vida do homem quando em rebelião contra Deus, Adão, o primeiro homem, decidiu ser o seu próprio deus, desejando ser igual a Deus (cf. Gn 3). A Bíblia diz: “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5.12). O pecado trouxe então à toda humanidade a inimizade com Deus, e a maldição da condenação da morte. E essa maldição

Saciedade

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“Ah! Todas vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” (Is 55.1) No livro “Caminhando com Deus em meio à dor e ao sofrimento”, Timothy Keller afirma que, “ o sofrimento surge quando existe uma distância entre os desejos do seu coração e as circunstâncias da sua vida ”. Essa distância entre as expectativas do coração e a circunstâncias, geram a insatisfação. Hoje muitas pessoas vivem insatisfeitas com o trabalho, com a igreja, com o casamento, ou até com a própria vida. Segundo o Keller, existem duas formas diferentes de encarar a insatisfação da alma: (1) a forma moderna que é mudar a circunstância , isto é, se o casamento está ruim, se separar e casar de novo, se insatisfeito com o trabalho, abandoná-lo e conseguir outro, e o mesmo para igreja, amigos, bens materiais, etc. O problema desta solução moderna é que faz com que o importante se torne descart

Tolstói: A força da vida e o suicídio

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No livro “Uma confissão” do condecorado escritor russo Liev Tolstói (1828-1910), há suas reflexões sobre o suicídio, por causa de uma crise que lhe ac ometeu por volta de seus 50 anos de vida. No capítulo VII do livro, depois de refletir nos capítulos anteriores sobre a efemeridade da vida, e, através de pensadores como o Rei Salomão e Arthur Schopenhauer (1788-1860), ver os absurdos e crueldades da vida, bem como a inevitabilidade de doenças, do sofrimento e da morte, Tolstói apresenta quatro “saídas” para a terrível situação que todo homem se encontra, são elas: 1ª    A saída da ignorância , que consiste em não saber e não entender que a vida é crueldade e absurdo; 2ª    A saída epicurista , que consiste em aproveitar os bens e prazeres desta vida, sem olhar para as dificuldades e desespero da vida, mesmo sabendo que existem por pouco tempo. Esta saída, segundo Tolstói, era adotada pela maior parte de pessoas de seu círculo, e ela é fortemente caracterizada pelo torpo