Defensores da unidade e de bons relacionamentos!




Como igreja somos levados a nos relacionar com pessoas muito diferentes de nós, no que diz respeito a personalidade, a formação, ao contexto sociocultural, a posições políticas, etc. E toda essa carga de vivência equacionada com o pecado, pode gerar conflitos de todas as formas. Precisamos, porém, aprender a nos relacionar com amor, sendo defensores da unidade e da boa convivência, pois essa é a vontade de Deus!

Nas Escrituras Sagradas diversos textos apontam para importância da unidade, tais como a oração de Jesus por todos que viriam a crer em seu nome, onde Jesus pede ao Pai que “todos sejam um”, para que o mundo creia em Jesus e conheça o amor do Pai (Jo 17.21-23). Neste texto a importância da unidade é fundamental, inclusive para o cumprimento da missão de fazer novos discípulos. Sem unidade o poder missionário e missional da igreja se perde.

Outra passagem bíblica que nos exorta fortemente a unidade é a de Efésios 4, onde Paulo diz não apenas para os cristãos “suportarem uns aos outros em amor”, como também se “esforçarem diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4.3, 4). O suportar neste texto, não é aguentar no sentido pejorativo, mas ser o suporte, o apoio um do outro e isso por meio do amor sacrificial (que segue o exemplo do próprio Cristo). É importante observar que Paulo pede para nós nos “esforçarmos com diligência” para mantermos a unidade no vínculo da paz, isto é, sermos defensores de bons relacionamentos.

O pecado é o grande vilão de nossos relacionamentos, pecados como o egoísmo (a idolatria do eu), o orgulho (se achar melhor que todos), a inveja (querer o do outro, e não conseguir se alegrar pelo outro) e a fofoca (falar do outro para alguém ou em grupinhos seletos e maledicentes), sempre foram destruidores de relacionamentos. Mas na atualidade temos vilões modernos que florescem desses pecados, entre eles: o individualismo (não preciso de ninguém), a autopiedade (tenha dó de mim), o vitimismo (eu sou a vítima, só o outro está errado), a polarização (não me relaciono com quem têm posições diferentes de mim), melindro (fulano não me cumprimentou porque não gosta de mim) e o ranço sem sentido (não fui com a cara de fulano, não gosto de pessoas igual a ele), etc. Estes vilões impedem as pessoas de se relacionarem de forma saudável, e as afastam cada vez mais uma das outras, e do próprio Deus.

Todas essas atitudes claramente não são cristãs, mas estão cada vez mais presentes nos cristãos de nossa época. Faz-se, assim, necessária a exortação de Paulo em Romanos 12.2: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (NVI). Precisamos, diante disso, de verdadeiro arrependimento, para renunciarmos todos esses pecados e muitos outros que nos impede de mantermos o vínculo da paz; também precisamos crer firmemente que a vitória de Jesus nos proporcionou a possibilidade de termos bons relacionamentos em amor. Só assim podemos nos tornar defensores diligentes da unidade, para glória de Deus!

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